
Energias Renováveis
Selecção do aparelho mais adequado à sua situação
Está interessado em colocar um sistema solar na sua habitação? Não sabe qual a solução solar mais adequada para a sua situação? A Vulcano tem à sua disposição uma vasta gama de soluções para o fornecimento de água quente para consumo doméstico e aquecimento central. Encontre aqui a sua solução Vulcano.
Apresentação
As soluções solares Vulcano permitem poupar uma elevada quantidade de energia. Este facto é principalmente relevante no Verão, onde verificamos que a energia fornecida pelo sistema solar é normalmente superior às necessidades de energia para aquecimento de água. Logo, o aproveitamento do sistema solar é quase perfeito, não sendo necessário, normalmente, a utilização de sistemas de apoio para produção de água quente.
Todos nós devemos e podemos aproveitar este recurso natural, beneficiando das vantagens da gama de soluções solares da Vulcano.
Sistema solar térmico por circulação forçada
Sistema composto por um conjunto de equipamentos, especificamente painéis solares, depósito, grupo de circulação, central de controlo, entre outros. O funcionamento é semelhante ao sistema por termossifão, mas neste caso apenas os painéis ficam no exterior e a circulação do líquido solar tem de ser forçada entre o painel e o depósito, pelo grupo de circulação e gerida por uma central de controlo. Este é um sistema mais complexo, proporcionando um elevado nível de conforto e uma excelente integração arquitectónica. Os sistemas por circulação forçada são ideais para aplicações individuais e colectivas, tais como: habitação (unifamiliar, edifícios colectivos), serviços (lares, restaurantes, hotéis, etc.) e indústria.
Sistema solar térmico compacto por termossifão
Este sistema é composto por um painel plano e um depósito de água que se encontra na parte superior do painel. A água sanitária é aquecida através de um líquido solar que circula entre o painel e o depósito em circuito fechado. Esta transferência de calor é efectuada com recurso a um permutador de calor. A circulação do líquido solar produz-se pela alteração das respectivas densidades, provocada pelas diferentes temperaturas do circuito de ida e retorno. O princípio é simples: o fluido quente é menos denso do que o fluido frio, fazendo com que o que está quente suba, e o que está frio desça. A este sistema é designado efeito de termossifão, em oposição ao sistema de circulação forçada. Para que este princípio funcione é necessário que o depósito se encontre em cima do painel. É a solução mais económica, de fácil instalação, ideal para espaços mais reduzidos. Estes sistemas por termossifão são normalmente destinados a moradias unifamiliares.
O aproveitamento de energia solar térmica permite a produção de água quente sanitária (AQS), aquecimento de piscinas e apoio ao aquecimento central por piso radiante.
Principais aplicações:
- Habitação Unifamiliar: AQS, piscina e aquecimento central por piso radiante
- Habitação Colectiva: AQS; piscina
- Hotelaria: AQS para banhos, cozinha; lavandarias; piscina
- Hospitais: AQS para banhos, refeitórios e lavandarias
- Pavilhões desportivos: AQS para balneários e piscinas
- Escolas: AQS para balneários e piscinas
- IPSS: AQS para banhos, cozinhas, e piscinas
Necessidades
O dimensionamento e selecção de sistemas solares térmicos é baseado nas necessidades diárias de água quente sanitária (AQS) por ocupante.
Para o apoio ao aquecimento em sistemas de baixa temperatura, deverão ser previstas as necessidades de energia diária/mensal, ao longo do ano. Dado que nos meses de meia estação e no Verão, as necessidades de aquecimento são substancialmente reduzidas ou mesmo inexistentes, é fundamental prever uma forma de aproveitamento da energia adicional, habitualmente é considerada a aplicação típica de piscinas. Caso não exista esta possibilidade deverão ser equacionados outros métodos para evitar o sobreaquecimento dos colectores solares.
Para avaliar as necessidades de AQS, apresentamos a título indicativo as orientações derivadas do regulamento RCCTE (Decreto-Lei n.o 80/2006 de 4 de Abril) e das orientações facultadas pela ADENE.
Em habitação:
- As necessidades de AQS estimadas por ocupante são de 40l por pessoa a uma temperatura de referência de 60ºC.
- A temperatura habitual de consumo de AQS ronda os 38ºCº acima desta temperatura deverá haver cuidados para evitar queimaduras.
- Pelo exposto um consumo de 40l a 60ºC corresponderá a cerca 60l a 70l à temperatura de consumo (aprox. 40ºC).
Outras Aplicações:
O seu princípio de funcionamento é muito simples e baseia-se no efeito de estufa: a radiação solar, incide sobre a cobertura de vidro, que compõe a parte superior do painel solar, penetrando em grande parte no interior do mesmo, a reflexão dos raios solares no interior do painel tem como efeito a concentração de calor no interior do painel transferindo-o para a água que circula nas tubagens que constituem o painel solar.
Este sistema é composto por um painel plano e um depósito de água que se encontra na parte superior do painel. A água sanitária é aquecida através de um líquido solar que circula entre o painel e o depósito em circuito fechado. Esta transferência de calor é efectuada com recurso a um permutador de calor. A circulação do líquido solar produz-se pela alteração das respectivas densidades, provocada pelas diferentes temperaturas do circuito de ida e retorno. O princípio é simples: o fluído quente é menos denso do que o fluído frio, fazendo com que o que está quente suba, e o que está frio desça. Para que este princípio funcione é necessário que o depósito se encontre em cima do painel.
Neste sistema existem 2 circuitos totalmente independentes, o circuito que é responsável pela troca de calor, circuito fechado e o circuito aberto, das águas sanitárias.
O circuito fechado é constituído pelas tubagens dos colectores solar e o permutador de calor do acumulador. Estas tubagens estão cheias de liquido solar (mistura anticongelante própria para protecção do circuito solar), não podendo existir mistura com a água sanitária (consumo). O outro circuito, aberto, será o circuito da rede de água que vai ao depósito acumulador para ser aquecida, daqui é distribuída para a rede de tubagens de água quente da habitação.
Tal como no caso dos sistemas por termossifão o objectivo de um sistema solar térmico é o aproveitamento da energia solar para aquecimento de água.
O princípio de funcionamento é o mesmo do termossifão, somente a circulação de energia em vez de ser efectuada de forma natural será forçada, através de uma bomba circuladora. Esta bomba circuladora é comandada por dois parâmetros, a temperatura pretendida no sistema de acumulação (depósito) e a temperatura do painel solar. Desta forma evita-se que haja circulação sem haver energia no painel solar o que seria contrário ao propósito deste sistema.
Um exemplo de um sistema solar por circulação forçada, que inclui acumuladores de dupla serpentina, pressupõe sempre a existência de 3 circuitos totalmente independentes uns dos outros:
1. Circuito fechado solar: colectores + depósito de acumulação (serpentina inferior);
2. Circuito fechado de aquecimento: caldeira + depósito de acumulação (serpentina superior);
3. Circuito aberto das águas sanitárias: água da rede + acumulador + circuito de distribuição de água quente.
Com este princípio é possível fazer todas as combinações de equipamento que satisfaçam os requisitos dos utilizadores, o dimensionamento terá como pressuposto as necessidades de água quente dos utilizadores do sistema.
Na avaliação dos requisitos de instalação de um sistema solar térmico importa considerar as implicações de cada tipo de sistema:
- Kit termosifão:
- Painéis solares e depósito de acumulação a instalar no exterior, tipicamente, sem requisitos de espaço no interior da habitação, apenas deverão ser considerados requisitos de espaço e resistência do telhado para suportar o sistema. (a avaliar por um técnico de instalação certificado com CAP Solar)
- Sistema forçado:
- Painéis solares: a instalar no exterior, tipicamente no telhado ou cobertura plana da habitação
- Depósito de acumulação: a instalar no interior da habitação tipicamente numa sala técnica ou na cozinha.
- Grupo de impulsão: a instalar no interior da habitação tipicamente numa sala técnica ou na cozinha.
- Vaso de expansão: a instalar no interior da habitação tipicamente numa sala técnica ou na cozinha.
- Controlador: a instalar no interior da habitação tipicamente numa sala técnica ou na cozinha.
Um dos principais aspectos a considerar na instalação de um sistema solar térmico é a área e configuração do espaço disponível no exterior para a fixação dos colectores solares térmicos.
As condições ideais para colocação dos colectores solares num telhado são:
- Orientação sul
- Inclinação 35º a 40º
No entanto, por limitações de espaço, obstáculos de sombreamento, estética, e segurança da própria instalação, poderá ser mais indicado a montagem com inclinação ou orientação distintas, admitindo alguma penalização no aproveitamento anual de energia solar mas garantindo a estética e segurança da instalação, mantendo um nível de aproveitamento muito interessante.
As condições de instalação no telhado deverão ser avaliadas no local por um instalador especializado com CAP Solar.
Os painéis solares da Vulcano adaptam-se a qualquer tipo de telhado:
- Telhado plano
- Telhado inclinado
- Integrado em telhado inclinado
- Sobre fachada vertical
São complementados por inovadoras e versáteis estruturas de suporte:
- As estruturas são fabricadas em alumínio, facilitando a instalação e proporcionando a redução dos custos de transporte;
- Foram desenhadas para cumprir a normativa sobre os efeitos de neve e vento sobre estruturas em edifício (DIN), confirmando a elevada durabilidade face a agentes externos (chuva, neve, granizo, radiação UV);
- A fixação com contrapesos realizados "in situ", permite fixar as estruturas para telhado plano de uma forma muito simples;
- Os conjuntos de ganchos de ligação adaptam-se a qualquer tipo de telha (lusa/árabe, plana ou ondulada).
A Vulcano apresenta a última tecnologia e as mais importantes inovações no desenvolvimento de painéis solares, contribuindo para facilitar a sua montagem e instalação:
- A caixa produzida em fibra de vidro reduz consideravelmente o peso dos painéis, facilitando o transporte e instalação;
- As esquinas de plástico reforçadas favorecem a estética das instalações e ocultam as ligações entre painéis;
- As ligações flexíveis entre painéis e de ligação rápida facilitam a montagem, asseguram a estanquidade e durabilidade da instalação e absorvem as dilatações que se produzem em cada grupo de painéis. Estas uniões são resistentes à radiação ultravioleta e disponíveis para trabalhar no intervalo de temperaturas da instalação solar. Na Gama PremiumSun são fabricadas em aço inoxidável (as ligações em EPDM estão preparadas para funcionar com temperaturas entre -40º C e +170º C).
O recurso a sistemas de energias renováveis, nomeadamente sistemas solares térmicos, permite reduzir de forma real e significativa os consumos energéticos, contribuindo de forma determinante para a melhoria da classe energética da Habitação ou edifício de serviços.
Através dos decretos de lei:
- Decreto-Lei n.o 80/2006 de 4 de Abril – RCCTE: Regulamento das Características e Comportamento Térmico dos Edifícios
- Decreto-Lei n.o 79/2006 de 4 de Abril – RSECE: Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização em Edifícios
O aproveitamento do recurso solar é mandatório desde que se verifiquem condições favoráveis, desde logo a existência de espaço no exterior livre de sombras, e no quadrante Sul (±45º). Nas restantes condições o aproveitamento de energia solar não é obrigatório, no entanto, não deixa de ser interessante e rentável, carecendo de uma análise energética que o demonstre.
Em termos médios, um sistema solar permite reduzir em cerca de 70% os consumos derivados de fontes de energia convencionais não renováveis (gás natural, gasóleo, electricidade, etc.)